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JESUS COM VERGONHA DE SER CHAMADO DE JESUS

>> sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Já faz algum tempo que o nome de Jesus já não é mais o mesmo. Pois é, aliás, infelizmente, desde Constantino que o nome "Jesus" vem perdendo significado e respeito. Antes de você me chamar de herege ou desrespeitoso, saiba que eu não falo do Nome que é sobre todo nome, o qual, um dia, toda língua confessará como Senhor, o Nome proclamado com poder e autoridade pelos apóstolos do Novo Testamento, diante do qual os poderes malignos tremem e se dissipam até hoje. Não falo do Nome anunciado como libertação por mudos e ouvido por surdos, não se trata do Nome Eterno do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e que independe da conjunção correta das vogais e consoantes.

Que fique bem claro! Não estou falando do Nome que transcende o nome histórico ou cultural de "Jesus". O Nome do Verbo de Deus é irretocável, não há como ser mal interpretado, distorcido ou distanciado do Nome do Deus Conosco, Príncipe da Paz, Maravilhoso, Deus Forte e Conselheiro visto que este Nome faz efeito é no coração dos que crêem e não em suas cordas vocais.
Entretanto, é preciso entender que existe Jesus e "Jesuses"... o primeiro é Senhor de todas as coisas, até mesmo das nossas vontades, levou sobre si as nossas dores, enfermidades e pecados. O castigo que nos trás a Paz foi posto sobre Ele, apesar dele mesmo não ter cometido nenhum mal ou pecado... este orou por seus inimigos e os abençoou, ensinou o perdão e o amor incondicional. Se ofereceu como fiador e resgatador das nossas dívidas de sangue, mesmo sendo, nós, ainda pecadores e maus, sem merecimento algum. O Jesus, Senhor, ensinou a dar de graça o que recebemos de graça. E por graça, misericórdia e bondade Dele nos salvou quando expôs os principados e as potestades ao vexame de serem subjugados e vencidos por Ele, em Sua morte inocente na cruz.

Mas existem os "Jesuses" proclamados e "evangelizados" mundo afora que, não obstante seus nomes serem escritos e pronunciados com as mesmas letras que compõem o nome histórico de Jesus, nada tem a ver com o Nome de Jesus, Senhor dos senhores.

O Jesus que pede oferta para abençoar, curar, prosperar ou livrar do "devorador" não é o mesmo Jesus anunciado pelo nosso irmão e apóstolo Pedro, na entrada do templo, ao paralítico que, de um salto, se pôs em pé pelo poder do Nome do Senhor.

Há quem insista em fazer de Jesus um deus pedinte, mesquinho e barganhador, um deus nada misericordioso, que ama somente na medida em que é amado e servido por aqueles "da fé" ou da "visão", que despreza os que não sabem pronunciar seu nome corretamente ou não se desgastam em sacrifícios intermináveis de campanhas, atos proféticos e propósitos puramente humanos.

Sim! O Jesus Senhor, tem vergonha de ser confundido com o Jesus das multidões, das massas de manobra, do mercado do Jesus Gospel, da moda e das fábricas de "levitas" e "ungidos" que proclamam com os pulmões cheios de emoção o nome do Jesus Show e o Jesus Curandeiro ou Exorcista, que fazem o que fazem não para anunciar a chegada do Reino de Deus, mas para lucrar e construir o seu reino particular de mansões nada celestiais.

O próprio Senhor nos preveniu dos "Jesuses" que viriam em seu nome: "Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?

Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade." (Mateus 7.22-23)

O Jesus simples do Evangelho, não pode ser confundido com o Jesus que ensina a obtenção egoísta dos bens de consumo, da ostentação e acúmulo de tesouros onde a traça e a ferrugem destroem, dos templos de mármore e ouro construídos na areia das vaidades de alguns dos modernos "apóstolos", "missionários", "sacerdotes" e "pastores".

O Jesus, Palavra da Vida, não é dobrado pelos decretos do homem, não é convencido pelo muito falar, não é "profetizável" de acordo com a vontade do homem, mesmo que este seja um "homem de Deus", mas o Jesus Senhor é galardoador de todos os que o buscam com gratidão e consciência da boa notícia de que já está tudo pago e que é tudo de graça agora, para qualquer um.

Não é difícil diferenciar o Jesus, Pão da Vida, do Jesus que vive do pão, do dinheiro depositado no altar não com gratidão, mas como bolsa de valores. O Jesus da Verdade ensina que a vontade soberana é sempre de Deus e não dos caprichos humanos. O Jesus Vivo não é o Jesus da religião, do templo ou do proselitismo institucional, político e eleitoral, mas sim o Jesus que tem as chaves da morte e do inferno, que tem as Palavras de Vida Eterna.

Não digo estas coisas afim de ofender ninguém, pelo contrário! Minha oração é para que aqueles que falam em nome deste Jesus poste-ídolo, arrependam-se e creiam no Evangelho genuinamente enquanto há tempo, pois "Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme." (2 Pedro 2.1-3)

O Jesus, Verdadeiro Deus, não é o Jesus Mitra ou Maytreia, não é o Jesus restrito ao Cristianismo somente, não é o Jesus Acusador ou Exterminador dos infiéis. O Jesus, Consolador, é o caminho de volta para Deus sem preço, sem mistério, sem magia, sem véus, em qualquer tempo ou lugar, até mesmo onde não se conhece o nome Jesus, mas se confessa na vida o Nome sobre todo o nome do Jesus Senhor.

O Deus que tem o Nome sobre todo o nome te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Guilherme Dietz

Estação Crixás

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No caminho desta vida...

>> terça-feira, 17 de agosto de 2010

Aos do caminho (qualquer caminho)



Neste domingo compartilhei algo que me chamou a atenção com relação aos caminhos que escolhemos. Então, meu trabalho exige que eu faça vários percursos para chegar ao objetivo para conclusão do serviço, e em uma dessas andanças me deparei com uma circunstância que me chamou a atenção.

O fato é que em nossa caminhada, sempre buscamos algo para melhorar o caminho ou a circunstância da vida, buscamos então chegar mais rápido, cortar caminhos, entre outras vias que tomamos como “panacéia”.

Esta semana tive que ir a um cliente no entorno de Goiânia, e em um determinado trecho asfaltado me deparei com vários remendos nos asfalto, e fez com que minha moto trepidasse muito, ao ponto de andar com bastante atenção concentrado no asfalto e com uma visão fixa e preocupante nos itens que carregava, e é claro, algo que temos como uma via mais rápida (asfaltada), tenho que tomar um cuidado redobrado pois o caminho que era para ser uma facilidade para mim, se torna então um caminho cheio de remendos, buracos e fissuras. Mas logo adiante me deparei com uma estrada de chão, terra batida de passos e buracos surrados do vento e das águas, mas o que achei interessante, foi que na estrada de chão, me conformei com o caminho, pois sabia que o mesmo seria estreito e surrado, passei então a andar devagar, e observar a conformidade em mim daquele caminho que me levaria ao meu objetivo, mas de forma que eu pudesse observar a estrada, o mato na estrada, as arvores na estrada, as pessoas na estrada, inclusive deu tempo de cumprimentar alguém na estrada, quase parei para pegar uma goiaba ao lado, então desejei na minha vida, que a estrada fosse sempre de chão.

O caso é que sempre construímos asfaltos para que possamos acelerar a chegada em nossos desejos e objetivos, mas o fato é que tudo que é feito pelo homem não dura para sempre, tem lá seus remendos, e consequentemente temos que andar mais lentamente, mesmo sendo em uma estrada criada pelo homem, que dá uma confiança maior correr e chegar mais rápido.

Mas então o que aprendi com isso? – que todas as coisas cooperam para voltarmos para o caminho que Deus sempre criou para nós, e nós por sua vez asfaltamos este caminho, não quero aqui desviar o caminho de ninguém, mas mostrar que as maiores dificuldades de nossas vidas é que sempre buscamos algo para facilitar o nosso caminho, como religião, riquezas, ser quem não somos, entre outros. E nesse caminho o que predomina é a arrogância, frieza, desamor, orgulho, falsidade, medos... e o principal, esquecemos de observar a vida como ela é.

Hoje quero aproveitar o Maximo possível da vida na vida. Aceitando ela como ela é, uma estrada de chão criada por Deus, onde posso fazer amizades, pois não estarei correndo e passando despercebido pelas pessoas, andarei mais consciente sabendo que tem buracos e costeletas neste caminho, mas que pela velocidade, posso passar sem sentir muito e nem olhar para as dificuldades, vou desfrutar das arvores no acostamento e seus frutos, posso parar um pouco e ouvir o silencio do pasto seco ou verde, bem como ouvir o canto dos pássaros me dizendo “passe mais por aqui”.

Amigos...sei que não é fácil voltar para este caminho, pois o sistema nos pressiona cada vez mais a andar pelas estradas do homem, mas todos os dias de nossas vidas procuremos andar pelo menos um metro por esta estrada de chão criada por Deus, pois quem sabe gostamos e decidimos sempre andar por esta estrada.



De um amigo do caminho.



Wallysson Lopo

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>> segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Encontro Nacional 2010 from caminho_divulgação on Vimeo.

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