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>> terça-feira, 17 de agosto de 2010

Aos do caminho (qualquer caminho)



Neste domingo compartilhei algo que me chamou a atenção com relação aos caminhos que escolhemos. Então, meu trabalho exige que eu faça vários percursos para chegar ao objetivo para conclusão do serviço, e em uma dessas andanças me deparei com uma circunstância que me chamou a atenção.

O fato é que em nossa caminhada, sempre buscamos algo para melhorar o caminho ou a circunstância da vida, buscamos então chegar mais rápido, cortar caminhos, entre outras vias que tomamos como “panacéia”.

Esta semana tive que ir a um cliente no entorno de Goiânia, e em um determinado trecho asfaltado me deparei com vários remendos nos asfalto, e fez com que minha moto trepidasse muito, ao ponto de andar com bastante atenção concentrado no asfalto e com uma visão fixa e preocupante nos itens que carregava, e é claro, algo que temos como uma via mais rápida (asfaltada), tenho que tomar um cuidado redobrado pois o caminho que era para ser uma facilidade para mim, se torna então um caminho cheio de remendos, buracos e fissuras. Mas logo adiante me deparei com uma estrada de chão, terra batida de passos e buracos surrados do vento e das águas, mas o que achei interessante, foi que na estrada de chão, me conformei com o caminho, pois sabia que o mesmo seria estreito e surrado, passei então a andar devagar, e observar a conformidade em mim daquele caminho que me levaria ao meu objetivo, mas de forma que eu pudesse observar a estrada, o mato na estrada, as arvores na estrada, as pessoas na estrada, inclusive deu tempo de cumprimentar alguém na estrada, quase parei para pegar uma goiaba ao lado, então desejei na minha vida, que a estrada fosse sempre de chão.

O caso é que sempre construímos asfaltos para que possamos acelerar a chegada em nossos desejos e objetivos, mas o fato é que tudo que é feito pelo homem não dura para sempre, tem lá seus remendos, e consequentemente temos que andar mais lentamente, mesmo sendo em uma estrada criada pelo homem, que dá uma confiança maior correr e chegar mais rápido.

Mas então o que aprendi com isso? – que todas as coisas cooperam para voltarmos para o caminho que Deus sempre criou para nós, e nós por sua vez asfaltamos este caminho, não quero aqui desviar o caminho de ninguém, mas mostrar que as maiores dificuldades de nossas vidas é que sempre buscamos algo para facilitar o nosso caminho, como religião, riquezas, ser quem não somos, entre outros. E nesse caminho o que predomina é a arrogância, frieza, desamor, orgulho, falsidade, medos... e o principal, esquecemos de observar a vida como ela é.

Hoje quero aproveitar o Maximo possível da vida na vida. Aceitando ela como ela é, uma estrada de chão criada por Deus, onde posso fazer amizades, pois não estarei correndo e passando despercebido pelas pessoas, andarei mais consciente sabendo que tem buracos e costeletas neste caminho, mas que pela velocidade, posso passar sem sentir muito e nem olhar para as dificuldades, vou desfrutar das arvores no acostamento e seus frutos, posso parar um pouco e ouvir o silencio do pasto seco ou verde, bem como ouvir o canto dos pássaros me dizendo “passe mais por aqui”.

Amigos...sei que não é fácil voltar para este caminho, pois o sistema nos pressiona cada vez mais a andar pelas estradas do homem, mas todos os dias de nossas vidas procuremos andar pelo menos um metro por esta estrada de chão criada por Deus, pois quem sabe gostamos e decidimos sempre andar por esta estrada.



De um amigo do caminho.



Wallysson Lopo

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