Histórias do Caminho...
>> terça-feira, 14 de setembro de 2010
Na vida cotidiana, uma mesa, muitas estórias...
Na vida eterna, A Mesa, A Única História: O Evangelho!
Olhem só...
Num domingo de Ceia, um convite para alguns amigos aprontarem e ajeitarem a mesa da Mesa. Muito amor, carinho, disposição e alegria, mas como é natural e típico, lembrar de cada detalhezinho no servir volutário é uma tarefa quase impossível.
Algumas bandejas ficaram em casa...
Problemas? De forma alguma! Só mais movimentação gostosa no servir ao próximo.
Até que então algo acontece desapercebidamente para tantos olhares. Uma mulherzinha nota que faltam as bandejas e cogita que pode se tratar de uma necessidade. No outro dia liga, compartilha, conversa e se dispõe em amor e generosidade. A necessidade é confirmada e a mulherzinha amiga compra aquelas bandejinhas de “igreja”, que desde crianças observamos nos “cultos”.
Será que aquela despretenciosa bandeijinha teria o poder de trazer os monstros da “igreja” novamente para nosssa coleção de traumas?
Seria ela, a bandejinha, o símbolo que traria a cara da “igreja” para um movimento de pessoas que se identificam e caminham na simplicidade de Jesus?
Essa história mostra duas verdades do Evangelho. A primeira evidencia que o amor, o carinho, disposição e alegria dos bons dons humanos que cruzam o nosso caminho, sempre estarão impossibilitados pela impossibilidade de nós humanos. Ninguém consegue tudo, faz tudo, alcança tudo. Ou como diria a gente do nosso Goiás, “ninguém “da conta” de tudo”.
Por isso, os amigos da mesa, do amor e do carinho, precisam do dom observador da mulherzinha amiga que se dispõe generosamente. Já a mulherzinha amiga, é servida sem falta de nada essencial pelos amigos da mesa, do amor e do carinho.
Nessa história, a falta de um jamais será o erro do outro. No máximo, a falta de um será o complemento e a esfera de ação do outro. Os dons se completam e de fato nasceram um para o outro. Enquanto um serve, o outro melhora e encontra o seu lugar de ajuda também.
Mas..., voltando a história da bandejinha, ela trouxe consigo a cara da “igreja”? De jeito nenhum! A bendita bandejinha foi ungida pela generosidade, pelo amor e pelo dom da mulherzinha amiga, o que fez dela, a bandejinha, a carcacinha comum das nossas memória de “igreja”, mas com o toque, o conteúdo e uma história carregada de santificação, que faz tudo puro para os puros.
Dons humanos não são soberanos, onipresentes e oniscientes. Ele são complementares de uma ponta a outra. Já a bandejinha, mostra que até para a maldade do nosso olhar e das nossas memórias há cura: O Amor, que se pode cobrir até uma multidão de pecados, imagina a tal famigerada bandejinha.
E olha que esse é somente um dos tantos episódios da Única História, o Evangelho...
Olhando, lendo, observando e praticando As Pegadas Dele,
Thiago
Goiânia
14/09/2010
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